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Os Estados Unidos e Israel buscam aliados na campanha contrária à resolução. O governo brasileiro é um dos copatrocinadores da proposta em favor da Palestina. Para ajudar nas articulações, o emissário do Brasil para o Oriente Médio mais a Turquia e o Irã, embaixador Cesário Melantonio Neto, foi para Nova York. A União Europeia não deverá apresentar uma posição comum.
A proposta é considerada aprovada se obtiver a maioria dos votos. Não há direito a veto. A delegação da Palestina intensificou as negociações nos últimos dias e espera conseguir o apoio de, no mínimo, 140 dos 193 países que integram a Assembleia Geral das Nações Unidas. Porém, as articulações são cercadas de cuidados para evitar retaliações financeiras ou diplomáticas.
A União Europeia não conseguiu chegar a uma posição comum. A delegação de Portugal vai votar a favor, assim como os embaixadores da França, Espanha, Dinamarca, Noruega e Áustria. As delegações do Reino Unido e da Alemanha indicaram que vão se abster.
Hanan Ashraui, um dos representantes da delegação da Palestina, disse que, uma vez aprovado o status, a prioridade será a busca pela reconciliação na região da Faixa de Gaza. Segundo ele, não há a expectativa de que o status modifique a situação atual, envolvendo o cerco israelense, mas é uma sinalização de avanço.
Fonte: Yahoo! Notícias - por Renata Giraldi da Agência Brasil
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