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Recentemente o estado norte-americano da Califórnia baniu através de uma lei o tratamento de “cura gay” para menores de idade.
Porém, um estudante universitário que se submeteu ao tratamento, entrou com uma ação judicial contra o estado, alegando inconstitucionalidade da lei.
Segundo Aaron Blitzer, a proibição fere a primeira emenda da Constituição, por cercear o direito à liberdade de expressão e crença religiosa.
O processo é movido por Blitzer e outros demandantes: Donald Welsch e Anthony Duk. Blitzer é estudante de terapia na área sexual; Welsch é terapeuta familiar licenciado e conselheiro num centro cristão; e Duk é católico e exerce a psiquiatria profissionalmente.
A ação movida pelo trio foi apoiada pelo presidente do Instituto de Justiça Pacífica, Brad Dacus: “[A lei é uma] violação flagrante dos direitos dos jovens que sentem atração pelo mesmo sexo, e dos pais e conselheiros que sentem que isso seria benéfico para as necessidades de uma pessoa jovem”, criticou Dacus.
De acordo com o Christian Post, o advogado do trio que moveu o processo criticou a lei por, segundo ele, presumir que todos os que sentem atração por pessoas do mesmo sexo carregam essa característica em seu DNA: “Ela ignora milhares, incluindo os demandantes, que passaram pela terapia e estão agora em uma relação heterossexual feliz e saudável”.
Embora a ação esteja em curso, a lei que proíbe a terapia de “cura gay” tem previsão de entrada em vigor no dia 01 de janeiro de 2013 no estado da Califórnia.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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