Um grupo de estudos bíblicos que realiza um trabalho com um pequeno grupo de sem-teto e pessoas dependentes de drogas foi proibido de se reunir em um restaurante do McDonald`s em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A proibição aconteceu depois de mais de dois anos de trabalho do ministério no local.
A líder do grupo, Aurora Martinez, de 33 anos, conta que foi informada da restrição na última quarta feira. Ela conta ainda o gerente do estabelecimento afirmou que a proibição estava sendo feita em decorrência de uma queixa contra o grupo, apresentada por um outro cliente.
- Bem, você é um cristão e há outras pessoas de outras religiões e assim as pessoas estão ficando ofendidas – explicou o gerente do restaurante a Martinez, que acredita que a denúncia tenha partido de alguém que professa a fé islâmica, devido a uma breve discussão sobre a religião muçulmana no estudo anterior.
- Normalmente, quando há muçulmanos lá eles vão tomar para si a me fazer perguntas ou me dar seu ponto de vista, mas esta é a primeira vez que eu fiquei sabendo que alguém fez uma denúncia. Acredito que é a única explicação que faz sentido para mim agora. Poderia ter sido a oração, mas eu estive lá dois anos e nunca mudou nada. Eu realmente não conheço nenhuma outra razão. – afirmou a líder do estudo.
De acordo com o The Christian Post, o proprietário da franquia do McDonald’s de Camden, Ed Baim, informou através de um e-mail que a proibição não tem nenhuma ligação com o fato do grupo realizar estudos bíblicos.
- O conteúdo das reuniões deste grupo não tinha absolutamente nada a ver com o fato deles terem pedido para mudar as suas reuniões nas instalações. Na verdade, houve momentos em que outros grupos também foram convidados a mover suas reuniões, incluindo aqueles que jogam cartas e jogos de tabuleiro – afirmou Baim, que iniciou seu e-mail afirmando que, como proprietário de um restaurante, tem como trabalho ter certeza de que seus clientes se sintam bem-vindos e possam ter uma boa refeição num ambiente agradável.
- Porque este restaurante tem uma menor área para sentar, temos sinais postados notificando os clientes que não haja ociosidade e que a área de estar é para os nossos clientes somente, com um limite de 30 minutos. Enquanto nós não somos capazes de acomodar grupos, essas pessoas são sempre bem-vindas a visitar o restaurante como clientes. – completou o empresário.
Porém, Baim não respondeu o porquê de ter decidido aplicar a política após o estudo ter sido autorizado a acontecer por dois anos.
Apesar de alegar haverem diferenças entre a história dita pelo gerente e a resposta do proprietário do restaurante, Martinez afirmou que não quer transformar o caso em uma batalha, e que sua preocupação maior é em encontrar um novo local para realizar os estudos com o grupo.
Fonte: Gospel+
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