quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Humanos modernos podem ter surgido na Ásia e não na África, sugere estudo israelense

A história das origens humanas está ganhando a cada dia mais páginas. Há dezesseis dias o Ceará Científico publicou a notícia de que foram encontrados artefatos fabricados pela nossa espécie (Homo sapiens) há 106 mil anos na Península Arábica, confirmando nossa presença na Ásia 26 mil anos antes do que se supunha. Mas um estudo israelense pode causar um impacto ainda mais revolucionário em tudo o que se pensava saber sobre nosso surgimento na face da Terra.

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv publicaram um estudo indicando que nós aparecemos pela primeira vez no planeta, na região do Levante (região que compreende Síria, Jordânia, Israel, Palestina e Líbano ), há 400 mil anos, provavelmente a partir de uma pressão evolucionária causada sobre a espécie que nos antecedeu o Homo erectus, após a extinção dos elefantes naquele canto do mundo. De acordo com o arqueólogo Ran Barkai, “quando os elefantes desapareceram, o Homo erectus foi obrigado a buscar outros alimentos e teve que desenvolver uma agilidade mental e instrumentos que não tinha antes”.

A hipótese está apoiada nas descobertas feitas sucessivamente a partir de escavações iniciadas no ano 2000 na caverna de Qesem, na cidade de Rosh Haain, em Israel. Mas foi só no ano passado que a equipe do departamento de Arqueologia daquela universidade anunciou ter encontrado indícios de que o Homo sapiens já existia há 400 mil anos (o que representa 200 mil anos antes do que se supunha), e de que surgiu na Ásia e não na África, conforme se imaginava.

Desde a descoberta, há um ano, fizemos um trabalho de integração de todos os dados e chegamos à conclusão que a nutrição é a chave do enigma. O Homo erectus comeu elefantes durante 1 milhão de anos. Instrumentos mais sofisticados e menores são associados ao Homo sapiens“, explica Barkai.

Na caverna de Qesem foram encontrados artefatos sofisticados como pequenas facas, restos de dentes humanos e partes de outros animais em camadas nas quais já não era possível encontrar restos de elefantes. O Homo erectus não desenvolveu, até onde se sabe, ferramentas sofisticadas como as encontradas em Israel.

Outro fator que corrobora com as hipóteses levantadas pelos arqueólogos israelenses é o fato de que se observou esse mesmo padrão de desenvolvimento do Homo sapiens na África, em regiões onde os elefantes também se tornaram extintos.

Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br/cearacientifico/?p=345


Nossas considerações
Mais uma vez "a ciência" irá voltar atrás em suas afirmações. Depois irão encontrar ossadas mais antigas ainda e o "homem" mais antigo será outro. Uma das melhores imagens para a humanidade deveria ser esta:

Modificada de: http://www.viralizou.com.br/2011/12/teoria-da-evolucao/
Mas um dia "conhecerei a verdade e a verdade vos libertará." E está será a nossa evolução:

http://globoesporte.globo.com/platb/brunomarques/tag/coluna-do-romulo/



Um comentário:

  1. Se esse estudo for verdadeiro vai mudar o que sempre estudamos, que o homem surgiu na África. Mas, os avanços e descobertas são necessários e estranham no começo, por exemplo com a descoberta de novos planetas do sistema solar eu acabo que nem sei quantos planetas existem, já que quando eu estudei se sabia que tinham 9 planetas e hoje sabe-se que existem mais.

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