quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Como a Igreja Católica tratava a Bíblia

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Nos dias de hoje, no mundo democrático em que vivemos, a Igreja Católica Romana libera a leitura da Bíblia aos seus fieis, incluindo em língua vernácula (embora ainda não libere o livre exame). Porém, a intensificação da leitura bíblica e o apego a essa prática não se deu senão após a Reforma Protestante, que buscava nas Escrituras a verdade apostólica e passou a apoiar a leitura da Palavra de Deus.

O mundo, enquanto sob o jugo da Igreja Romana, vivia em trevas. O povo, sem as divinas Escrituras traduzidas em sua língua. E o clero, cada vez mais explorando a ignorância deste povo. Neste artigo, iremos passar algumas evidências irrefutáveis de que a Igreja Católica proibiu a leitura da Bíblia e lutou ao máximo contra a divulgação dela. Começaremos com o Concílio de Tolosa (1229), que categoricamente declarou:
“Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento... Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido” (Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr. 1229, Canons 14:2)
Os leigos eram proibidos de lerem as Escrituras Sagradas em sua própria língua e até mesmo de possuir a Bíblia. Tais homens que tivessem uma Bíblia em casa deveriam ser condenados, caçados, inteiramente destruídos, perseguidos e caçados nas florestas e cavernas.

Nesta época de trevas, a Igreja Católica, a serviço de Satanás, lançava dura perseguição contra o povo de Deus que se apegava às Escrituras, que tinha que buscar locais de esconderijo em retiros subterrâneos para poderem ler a Bíblia, mas a Igreja Católica ordenava caçar e perseguir tais homens até nas cavernas ou em qualquer outro lugar, até serem destruídos por completo.