domingo, 22 de março de 2015

Após beijo gay e boicote de evangélicos, Babilônia despenca em audiência e preocupa Globo

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A novela Babilônia vem registrando péssimos índices de audiência para o padrão que a TV Globo se acostumou a alcançar no horário das 21h com seus folhetins, e boa parte dos jornalistas especializados atribui o fato a um boicote dos evangélicos.

A substituta de Império estreou no dia 16 de março com 33 pontos de audiência, e na terça-feira, marcou 32 e no dia seguinte, 29 pontos segundo medição do Ibope. Como comparação, o último episódio da novela do comendador e sua trupe havia marcado 44 pontos.

Segundo o site TV Foco, os números alcançados no terceiro episódio de Babilônia são inferiores até mesmo aos da novela Em Família, de Manoel Carlos, que foi considerada como a de mais baixa audiência na história da Globo. Em seu terceiro capítulo, Em Família havia alcançado 29,2 pontos, já Babilônia conquistou apenas 26,4 pontos de média, com 28,2 de pico.

Não é um número bom para a semana de estreia. Dizem (nos bastidores) que o público mais conservador está fugindo da novela, principalmente os evangélicos (que já estariam organizando um boicote à trama). A cena do beijo entre Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg) teria sido o principal problema”, escreveu a jornalista Janaína Nunes, no portal Yahoo!.

O título e o conteúdo da novela escrita pelo trio Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes recebeu muitas críticas de alguns dos principais líderes evangélicos pentecostais, como os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano.

Malafaia disse que a TV Globo “é a principal patrocinadora do homossexualismo” no Brasil, criticando a cena em que duas personagens lésbicas se beijam. Já Feliciano destacou que “não assiste novela” e observou que poderia processar a emissora: “A Globo já demonstrou seu apadrinhamento ao movimento gay. Virou moda. O público é adulto, eu ficaria preocupado e agiria nos rigores da lei caso fosse passado em horários onde crianças tivessem acesso”.

Nas redes sociais, começam a circular imagens incentivando os evangélicos a boicotarem a novela justamente por causa de seu conteúdo. “Apologia ao mal. Produzida para destruir famílias. Compartilhe, não dê espaço para esta ameaça com cara de diversão. Não assista”, incentivou o senador Magno Malta (PR-ES).


Por Tiago Chagas - Via Gospel+


E mais

Abaixo nota de repúdio contra o beijo:

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sexta-feira, 13 de março de 2015

Teólogo afirma que pastores estão se promovendo com a tragédia da cheia do rio Acre

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O estado do Acre vive uma situação de calamidade devido às fortes e intensas chuvas que elevaram o nível do rio Acre em mais de 18 metros, quebrando um recorde que já durava 18 anos.

A quantidade de desabrigados superou a barreira de 10,6 mil pessoas, segundo informações da TV Brasil. Hoje, o nível do rio já começou a baixar, e atualmente está na casa dos 16 metros de profundidade.

Diante desse cenário, o teólogo e professor Ruy Cavalcante publicou um desabafo no Púlpito Cristão sobre o que considerou um oportunismo de muitos líderes evangélicos do estado com a situação calamitosa.

terça-feira, 10 de março de 2015

Dois deputados evangélicos serão investigados pelo Supremo por envolvimento no Petrolão

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Dois integrantes da bancada evangélica na Câmara dos Deputados tiveram seus nomes mencionados na lista de políticos que deverão ser investigados por envolvimento com a corrupção na Petrobrás.

A divulgação da lista, na última sexta-feira, 06 de março, confirmou as suspeitas de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, estaria entre os investigados.

No entanto, o missionário José Olímpio (PP-SP), ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus, também foi mencionado entre os parlamentares que serão investigados e posteriormente julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que não se fará distinção de partidos políticos no momento da investigação e também nos julgamentos do Petrolão: “Vamos trabalhar com tranquilidade, com equilíbrio. Quem tiver de pagar vai pagar”, afirmou.

A expectativa é que o processo seja longo, pois os nomes listados para investigação até agora fazem parte das primeiras fases da Operação Lava-Jato, que continua em andamento, e poderá revelar novos envolvidos.

“Nós vamos apurar. Isso é um processo longo. Nós estamos começando agora. A investigação começa e nós vamos até o final dessa investigação”, acrescentou Janot.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também entre os investigados, afirmou que houve uma movimentação do governo para incluir os principais nomes da oposição entre os envolvidos, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O ex-candidato a presidente não está entre os investigados.

“O jogo do governo era: ‘Quanto mais gente tiver [na lista], melhor, desde que tenha o Aécio’. Essa era a lógica do Planalto […]Ela só soube que o Aécio estava fora na noite da terça-feira, quando o Janot entregou os nomes para o Supremo. Ficou p… da vida. Aí a lógica foi clara: vazar que estavam na lista Renan e Eduardo Cunha. Por quê? Porque querem sempre jogar o problema para o outro lado da rua. Foi algo dirigido. O ‘Jornal Nacional’ dizendo, veja só, que ‘o Planalto confirma que Renan e Eduardo Cunha estavam na lista’. Veja se tem cabimento? Havia ali uma dezena de nomes, mas o Planalto deliberadamente direcionou a cobertura da mídia para dois nomes. Dois nomes que retiravam o governo momentaneamente dos holofotes”, acusou Calheiros, dizendo-se vítima de perseguição, segundo informações do Uol.


Por Tiago Chagas - Via Gospel+

segunda-feira, 9 de março de 2015

Líderes de igrejas pentecostais se reúnem para discutir liberdade religiosa e casamento gay

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Igrejas pentecostais de todo o mundo estão se organizando para discutir temas da sociedade que poderão influenciar a maneira como os cristãos vivem, pregam e se reúnem.

Uma primeira reunião com líderes de igrejas que representam mais de 90 milhões de membros aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos. No encontro, que durou três dias, a discussão girou em torno de temas como o terrorismo, casamento gay, liberdade religiosa e harmonia racial – este último item, uma peculiaridade das igrejas norte-americanas.

Dentre os presentes haviam representantes de igrejas pentecostais bastante conhecidas, como a Quadrangular, representada por Glenn Burris; e a Assembleia de Deus, na figura de seu superintendente geral, George Wood, segundo informações do Charisma News.

O representante Quadrangular, George Wood, ressaltou a importância do encontro e da vontade de juntar forças: “Esta foi uma reunião histórica. Nós somos todos netos e netas do avivamento da Rua Azusa, e nestes dias, o Espírito Santo está nos atraindo a este testemunho comum, cumprindo a oração de Jesus: que o mundo nos conheça pelo nosso amor de uns pelos outros”, disse.

Para o assembleiano Burris, “há um forte sentimento de que as conversas entre nós pareceu muito com a igreja primitiva, que experimentou um acordo ‘dinâmico’. Um provérbio africano diz: ‘Se você quiser ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá junto’”, resumiu, ressaltando a importância de enfrentar os desafios que as mudanças sociais representarão para as igrejas.

Nos Estados Unidos há uma forte sensação de que em breve, muitas igrejas passarão a aceitar o casamento gay entre seus membros, e inclusive, há pastores que apoiam essa ideia publicamente, como no caso de Rob Bell. Igrejas tradicionais, como a Presbiteriana, estão a poucos passos de regulamentarem a união entre pessoas do mesmo sexo.

No entanto, essa ideia também é rebatida e considerada o princípio da queda da Igreja como corpo de Cristo: “Para mim, as denominações que fazem isso estão dando um passo para a queda da igreja nos Estados Unidos”, disse o pastor Woody Butler.


Por Tiago Chagas - Via Gospel+

sexta-feira, 6 de março de 2015

Luta contra o Estado Islâmico marcará o início da Terceira Guerra Mundial, diz rei jordaniano

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As iniciativas para combater o terrorismo do Estado Islâmico poderão dar origem à Terceira Guerra Mundial. Esse é o prognóstico do rei da Jordânia, Abdullah II.

O país, vizinho às áreas de atuação do Estado Islâmico na Síria e Iraque, já foi atingido diretamente pelo terrorismo do grupo, que queimou vivo o piloto Moaz Kasasbeh.

A divulgação do vídeo com sua morte despertou a ira das autoridades jordanianas, que ordenaram a execução de uma iraquiana que estava presa por terrorismo e era alvo do Estado Islâmico na negociação pela troca de reféns.

Segundo Abdullah II, a resposta ao Estado Islâmico “deve ser unificada”, com a ação de todos os países que reprovam as ações dos extremistas.

Como já disse aos líderes do mundo islâmico e árabe e do mundo em geral, se trata de uma Terceira Guerra Mundial por outros meios. Isso une muçulmanos, cristãos e representantes de outras religiões nesta luta geracional em que todos temos que estar juntos”, declarou o mandatário à CNN.

Para o rei jordaniano, a investida contra o Estado Islâmico “não se trata de uma luta ocidental“, mas uma luta dentro do Islã, onde todo o mundo tem se unido contra esses bandidos”.

Por fim, o rei Abdullah II reiterou o repúdio que a maioria dos líderes muçulmanos têm manifestado contra o Estado Islâmico: “Eu não sei quem são essas pessoas, mas eles definitivamente não tem nada a ver com a nossa fé. E seu líder Abu Bakr al-Baghdadi (…) não tem nada a ver com os princípios do islamismo”.

Crueldade

A imprensa mundial noticiou na última terça-feira, 03 de março, mais um dos atos de crueldade praticados pelos terroristas.

O grupo matou um de seus reféns e deu partes de seu corpo como carne à mãe da vítima, quando ela foi procurar do filho em territórios dominados pelo Estado Islâmico. A revelação foi feita por um britânico que foi ao Iraque para lutar contra os terroristas.


Por Tiago Chagas - Via Gospel+

quinta-feira, 5 de março de 2015

Babilônia – Nova novela da Globo terá casal de lésbicas: “Conservadores vão ter de nos aturar”

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A nova novela da Globo, Babilônia, promete atrair as atenções com polêmicas e uma trama permeada de buscas por vingança.

O próprio título da novela remete à ideia da grande confusão que foi a cidade homônima relatada no Velho Testamento.

O primeiro motivo que poderá acender a ira de telespectadores evangélicos é a dupla de personagens que serão interpretadas por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, ambas com 85 anos.

Fernanda e Nathalia interpretarão um casal de lésbicas, e trocarão carícias em cena. “Teremos demonstrações de afeto, e os conservadores vão ter de nos aturar”, disse a atriz Fernanda Montenegro, segundo informações da jornalista Keila Jimenez.

A novela substitui Império, que tem tido bons índices de audiência e não entrou em rota de conflito com nenhum segmento religioso, apesar de mostrar uma das vilãs, Cora, como uma católica fervorosa.

Babilônia terá uma dupla de protagonistas, vividas por Adriana Esteves e Glória Pires, e toda a trama do folhetim vai envolver o desejo de vingança da personagem interpretada pela primeira contra a figura que será vivida pela segunda.
Atritos

Os evangélicos mantém um histórico de protestos contra as novelas globais, motivados pelo repúdio às cenas vulgares muitas vezes apresentadas, mas também em desacordo com a maneira que as representações da religião são feitas.

O caso que causou maior revolta foi da novela Avenida Brasil, escrita por João Emanuel Carneiro, quando a personagem “evangélica” Dolores (Paula Bulamarqui), tirou a roupa em cena para seduzir o ex-marido.

Na novela seguinte, Salve Jorge, o último capítulo mostrou uma das vilãs convertida na prisão, e terminou com piadas da autora, Glória Perez, sobre a forma como evangélicos reagem perante criminosos que se dizem nascidos de novo.

Para aliviar as críticas, a substituta Amor à Vida, escrita por Walcir Carrasco, apresentou personagens “evangélicos” sérios, sem caricaturas, e contou com uma participação especial do cantor Kleber Lucas em um “culto”.


Por Tiago Chagas - Via Gospel+