terça-feira, 8 de maio de 2012

Ministério Público pretende proibir grandes eventos evangélicos nas ruas para evitar congestionamentos e barulho

A realização de grandes eventos evangélicos em vias públicas na cidade de São Paulo se tornou alvo de investigação do Ministério Público Estadual.

O MP abriu inquérito para apurar a investigação de eventos religiosos em vias públicas, com a intenção de limitar grandes encontros religiosos, de acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Geralmente, grandes eventos geram interrupções no tráfego, congestionamentos e excesso de ruído, segundo o MP.

Em entrevista concedida ao site Notícias Cristãs, o pastor e doutor Rubens Teixeira declarou que “se o Ministério Público Estadual de São Paulo quiser limitar todos os eventos em vias públicas (religiosos, sindicais, culturais, esportivos, etc), pode ser algo razoável. Contudo, querer impedir apenas eventos evangélicos é uma clara perseguição religiosa contra os brasileiros evangélicos”.

Teixeira afirmou ainda que eventos que constituem direitos secundários estão sendo privilegiados, em relação aos eventos que simbolizam direitos fundamentais: “Boa parte dos grandes eventos que impactam o trânsito em vias públicas são com fins comerciais privados, como corridas automobilísticas e eventos esportivos de um modo geral, além dos musicais, e outros travestidos de razões culturais, não embasados em direitos fundamentais”.

Fonte: Gospel+




Opinião

Vejam que isto é uma afronta direta aos evangélicos. Porque só proibir encontros evangélicos? Nestes encontros não temos estupros, grande incidência de furtos e roubos, pessoas assassinadas ou indo parar no hospital por coma alcoólico ou por perfuração a faca ou a bala. Se é para restringir algo por causa do engarrafamento de veículos ou pelo barulho, que se proíba também o carnaval, pré carnaval, micaretas e etc. 

Um comentário:

  1. Muito rápido para dizer que seja afronta. Ademais, é bem verdade que nosso povo tem a mania de achar que som estridente evangeliza a quem passa, e que revestir de "cultura gospel" santifica o que se imita no mundo.

    Todo mundo conhece a Marcha Para Jesus, que já está estigmatizada como "carnaval de crente" -- porque não é nada diferente, excetuando-se o fato de falar-se de Jesus lá em cima, no trio elétrico. Fora isso, pegações em todo o canto na Macha.

    Recentemente, tem se tornado comum shows de bandas de reggae gospel, "cantando e louvando ao Leão Conquistador da Tribo de Judá". Acontece que o Leão Conquistador da Tribo de Judá, no reggae, expressão musical do rastafarianismo, não é Jesus Cristo, mas outro messias -- Sua Majestade Imperial, Imperador Haile Selassie, Eleito de Deus, Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judá. E nesses shows, não é de incenso queimado a fumaça que sobe do meio do povo, mas de cânhamo. E muito.

    Em Recife, onde moro, há uma praça, a Joaquim Nabuco, conhecido ponto de prostituição da cidade. Todos os dias, à noite, cinco ou seis evangélicos pentecostais estão lá, cantando e dizendo que quem não se arrepender vai queimar no fogo ardente do inferno. Nada igual ao que Cristo fazia.

    Sinto saudade do tempo que os cristãos reformados, protestantes e evangélicos eram mais mansos e suaves em suas ações evangelísticas. Hoje, as igrejas estão mesmo agindo como filhas de Babilônia, deixando que o mundanismo as invada de forma assustadora.

    Que Cristo volte logo.

    Maranata.

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