As investigações foram motivadas pelos dados de um estudo realizado pela Agência Brasil, que apontou o aumento de 363% no desmatamento em Roraima. “A partir daí começamos a investigar as causas, resultando na identificação de uma rede de fraudes e corrupção que tenta dar aparência de legalidade ao desmatamento. Havia uma quadrilha que se apoderou dos órgãos ambientais em Roraima para fazer grilagem de terra e nós unimos forças para preservar a floresta amazônica”, explicou Alexandre Silva Saraiva, Superintendente da Polícia Federal em Roraima.
Em uma coletiva de imprensa a Polícia Federal deu detalhes sobre a operação e revelou como as fraudes ocorriam junto a órgãos federais como o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) e também o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) possibilitando o desmatamento de zonas ambientais protegidas na Amazônia.
Ainda segundo Alexandre Saraiva, os crimes já geraram prejuízo de mais de R$400 milhões, “Esse número não contém o valor das terras griladas nem os custos indiretos como, por exemplo, a destruição de espécies animais e vegetais inteiras, até mesmo ainda não descobertas. O prejuízo é incalculável.”, citou o superintendente.
Fonte: Gospel+
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