sexta-feira, 20 de julho de 2012

Custo Brasil leva empresários a importar Bíblias de outros países em prejuízo das gráficas nacionais


Custo Brasil é o responsável pelas altas taxas de impostos que incidem sobre a Bíblia Sagrada impressa em português, pagos pelas editoras brasileiras.

Com custos inferiores mais benefícios fiscais concedidos pelo governo brasileiro, as gráficas do Chile, China e Índia passaram a ganhar preferência nas mpressões das Bíblias em português.

Na opinião das editoras evangélicas e católicas brasileiras, taxa inferior para fabricação das Bíblias no exterior torna-se lucrativa e atraente. A diferença entre os custos de impressão chegam a 50%.

Já os empresários do setor consideram vantajosa a diferença que, para eles, representa um benefício vantajoso em relação ao "custo Brasil". Hoje sai mais barato importar bíblias impressas em outros países, prejudicando as editoras brasileiras.

Algumas empresas brasileiras já sentem o impacto desses custos. Uma delas é a Imprensa da Fé. Com um volume de impressões que chegam à casa de 3 milhões de Bíblias anuais, em função do "custo Brasil" despensacaram para menos de 1 milhão. Em decorrência, demitiu 40 funcionários nos últimos seis meses, e já considera a possibilidade de demitir outros 40 empregados.

Jair Franco, vice-presidente da Gráfica Imprensa da Fé, explica que a produção de Bíblias no Brasil é cara. Segundo ele, são altas as taxas sobre a importação das matérias primas utilizadas na impressão de bíblias, ao passo que a importação de livros, jornais, revistas e outras publicações são isentas de impostos, causando um ambiente favorável às gráficas de outros paíes, prejudicando a indústria gráfica nacional.

Objetivando defender os interesses da industria nacional, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica e demais empresas do setor apóiam a aprovação da Emenda Constitucional (PEC), apresentado em Brasília a Senadora Ana Amélia (PT/RS), que tem o objetivo de desonerar o produto brasileiro dos impostos atualmente cobrados. A medida recuperaria o setor gráfico nacional, anulando as vantagens concedidas aos produtos estrangeiros.

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